1. O expositor espírita não pode transferir para os mentores espirituais o esforço e o preparo que lhe cabem.
2. O expositor espírita deve, de preferência diariamente, dedicar parte do seu tempo para:
- ler bons livros; – meditar; – fazer elaborações mentais; – tirar conclusões;
- coletar frases e textos que sirvam como futuras fontes de referência, ou de inspirações, às suas palestras.
3. O expositor espírita deve preocupar-se em ter exemplar conduta e esmerar-se por colocar em prática o que prega.
4. O expositor espírita deve:
- conscientizar-se que mesmo sendo imperfeito e vacilante em relação à sua evolução moral e espiritual, a Doutrina necessita de sua pregação;
- entender que o pouco que está fazendo em prol da Doutrina e da evolução, é muito, considerando-se que foi dado o 1º passo, pois, como disse Emmanuel:
“Quando uma centésima parte do Cristianismo de nossos lábios conseguir expressar-se em nossos atos de cada dia, a terra será plenamente libertada do mal”.
5. O expositor espírita deve:
- evitar emitir opiniões pessoais contraditórias, sem sustentação doutrinária;
- sempre lembrar-se que a Doutrina tem sua base filosófica e religiosa codificada nos livros de Allan Kardec, os quais – os livros – devem servir como sustentação maior nas suas palestras;
- preocupar-se menos com a letra dos conceitos evangélicos e mais com os conceitos evangélicos da letra.
6. O expositor espírita deve ter a certeza de que, no momento de sua fala, a ajuda espiritual não lhe faltará e sim, estará intensamente presente e atuante, se fizer a sua parte:
- desenvolvendo sua expressividade e técnicas retóricas;
- estudando e preparando previamente o tema;
- compreendendo a importância do momento, dedicando-se mentalmente à vibrações de amor, paz, humildade e caridade.
7. Mesmo em conversas pessoais e informais, o expositor espírita deve se auto-educar, pois, como disse André Luiz:
“No estado atual da educação humana, é muito difícil alimentar, por mais de cinco minutos, conversação digna e cristalina, numa assembléia superior a três criaturas encarnadas”.
8. O expositor espírita deve, quando for ditar normas de conduta, incluir-se como pessoa também necessitada, isto é: em vez de dizer: “Vocês precisam preocupar-se com a evolução moral”, dizer: “Nós precisamos preocuparmo-nos com nossa evolução moral”.
9. O expositor espírita deve:
- ser um homem do seu tempo;
- falar com constância, em suas palestras, de Deus, de Jesus e da Doutrina;
- viver intensamente o sublime momento da palestra, agradecendo ao Mestre e aos mentores espirituais pela felicidade de ser humilde instrumento das palavras de Deus.
10. O expositor espírita deve ser simples e humilde, pois, como disse Padre Vieira:
“Nada há tão grande como a humildade”. E, com humildade e simplicidade, deve sentir-se motivado para proferir contínuas palestras, tendo a certeza da ajuda do Mestre e a convicção de que a rosa perfuma primeiro o vaso que a transporta.
(Elaborado por Alkíndar de Oliveira)
Agora sei o que responder quando dizem que sobre peso que o espírita carrega por não ser perfeito e querer ser palestrante: conscientizar-se que mesmo sendo imperfeito e vacilante em relação à sua evolução moral e espiritual, a Doutrina necessita de sua pregação.
O texto; “O Decálogo do Expositor Espírita” foi muito importante para mim, pois, já fazendo palestras em minha Casa Espírita, enriqueceu-me. Já estou utilizando muito dos conhecimentos que adquiri.
Agradeço, primeiramente, a Deus e em seguida a FEDF. que por meio de seus instrutores competentes e hábeis, pude conviver.
Estou feliz porque até fevereiro de 2.017, estaremos em contatos.
Abraços fraternais!
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